Valéria D' Ogum Xoroquê 
Xangô
Xangô

Xangô

8 SET 2011 POR VALÉRIA D' OGUMEXUBARÁXOROQUÊ, NÃO HÁ COMENTÁRIOS »
 
  • DIA: Quarta-Feira    CORES: Vermelho (ou marrom) e branco

    COMIDA: Amalá

    SÍMBOLOS: Oxés (machados duplos), Edún-Àrá, xerê

    ELEMENTOS: Fogo (grandes chamas, raios), formações rochosas.

    DOMÍNOS: Poder estatal, justiça, questões jurídicas.

    SAUDAÇÃO: Kawó Kabiesilé!!

    Nem seria preciso falar do poder de Xangô (Sòngó), porque o poder é a sua síntese. Xangô nasce do poder morre em nome do poder. Rei absoluto, forte, imbatível: um déspota. O prazer de Xangô é o poder. Xangô manda nos poderosos, manda em seu reino e nos reinos vizinhos. Xangô é rei entre todos os reis. Não existe uma hierarquia entre os orixás, nenhum possui mais axé que o outro, apenas Oxalá, que representa o patriarca da religião e é o orixá mais velho, goza de certa primazia. Contudo, se preciso fosse escolher um orixá todo-poderoso, quem, senão Xangô para assumir esse papel?

    Xangô gosta dos desafios, que não raras vezes aparecem nas saudações que lhe fazem seus devotos na África. Porém o desafio é feito sempre para ratificar o poder de Xangô.

    A maneira como todos devem se referir a Xangô já expressa o seu poder. Procure imaginar um elefante, mas um Elefante-de-olhos-tão-grandes-quanto-potes-de-boca-larga: esse é Xangô e, se o corpo do animal segue a proporção dos olhos, Xangô realmente é o Elefante-que-manda-na-savana, imponente, poderoso.

    Percebe-se que a imagem de poder está sempre associada a Xangô. O poder real, por exemplo, lhe é devido por ter se tornado o quarto alafim de Òyó, que era considerada a capital política dos iorubas, a cidade mais importante da Nigéria. Xangô destronou o próprio meio-irmão Dadá-Ajaká com um golpe militar. A personalidade paciente e tolerante do irmão irritavam Xangô e, certamente, o povo de Òyó, que o apoiou para que ele se tornasse o seu grande rei, até hoje lembrado.

    O trono de Òyó já pertencia a Xangô por direito, pois seu pai, Oranian, foi fundador da cidade e de sua dinastia. Ele só fez apressar a sua ascensão. Xangô é o rei que não aceita contestação, todos sabem de seus méritos e reconhecem que seu poder, antes de ser conquistado pela opressão, pela força, é merecido. Xangô foi o grande alafim de Òyo porque soube inspirar credibilidade aos seus súbditos, tomou as decisões mais acertadas e sábias e, sobretudo, demonstrou a sua capacidade para o comando, persuadindo a todos não só por seu poder repressivo como por seu senso de justiça muito apurado.

    Não erram, como se viu, os que dizem que Xangô exerce o poder de uma forma ditatorial, que faz uso da força e da repressão para manter a autoridade. Sabe-se, no entanto, que nenhuma ditadura ou regime despótico mantém-se por muito tempo se não houver respaldo popular. Em outros termos, o déspota reflecte a imagem de seu povo, e este ama o seu senhor, seja porque nos momentos de tensão responde com eficiência, seja por assumir a postura de um pai. No caso de Xangô, sua rectidão e honestidade superam o seu carácter arbitrário; suas medidas, embora impostas, são sempre justas e por isso ele é, acima de tudo, um rei amado, pois é repressor por seu estilo, não por maldade.

     

    Fato é que não se pode falar de Xangô sem falar de poder. Ele expressa autoridade dos grandes governantes, mas também detém o poder mágico, já que domina o mais perigoso de todos os elementos da natureza: o fogo. O poder mágico de Xangô reside no raio, no fogo que corta o céu, que destrói na Terra, mas que transforma, que protege, que ilumina o caminho. O fogo é a grande arma de Xangô, com a qual castiga aqueles que não honram seu nome. Por meio do raio ele atinge a casa do próprio malfeitor.

    Xangô é bastante cultuado na região de Tapá ou Nupê, que, segundo algumas versões históricas, seria terra de origem de sua família materna.Tudo que se relaciona com Xangô lembra realeza, as suas vestes, a sua riqueza, a sua forma de gerir o poder. A cor vermelha, por exemplo, sempre esteve ligada à nobreza, só os grandes reis pisavam sobre o tapete vermelho, e Xangô pisa sobre o fogo, o vermelho original, o seu tapete.

    Xangô sempre foi um homem bonito extremamente vaidoso, por isso conquistou todas a mulheres que quis, e, afinal, o que seria um ‘olhar de fogo’senão um olhar de desejo ardente? Quem resiste ao olhar de “flirt” de Xangô?

     

    Xangô era um amante irresistível e por isso foi disputado por três mulheres. Iansã foi sua primeira esposa e a única que o acompanhou em sua saída estratégica da vida. È com ela que divide o domínio sobre o fogo.

    Oxum foi à segunda esposa de Xangô e a mais amada. Apenas por Oxum, Xangô perdeu a cabeça, só por ela chorou.A terceira esposa de Xangô foi Oba, que amou e não foi amada. Oba abdicou de sua vida para viver por Xangô, foi capaz de mutilar o seu corpo por amor o seu rei.

    Xangô decide sobre a vida de todos, mas sobre a sua vida (e sua morte) só ele tem o direito de decidir. Ele é mais poderoso que a morte, razão pela qual passou a ser o seu anti-símbolo.

    Características dos filhos de Xangô

    É muito fácil reconhecer um filho de Xangô apenas por sua estrutura física, pois seu corpo é sempre muito forte, com uma quantidade razoável de gordura, apontando a sua tendência à obesidade; mas a sua boa constituição óssea suporta o seu físico avantajado.

    Com forte dose de energia e auto-estima, os filhos de Xangô têm consciência de que são importantes e respeitáveis, portanto quando emitem sua opinião é para encerrar definitivamente o assunto. Sua postura é sempre nobre, com a dignidade de um rei. Sempre andam acompanhados de grandes comitivas; embora nunca estejam sós, a solidão é um de seus estigmas.

    Conscientemente são incapazes de ser injustos com alguém, mas um certo egoísmo faz parte de seu arquétipo. São extremamente austeros (para não dizer sovinas), portanto não é por acaso que Xangô dança alujá com a mão fechada. Gostam do poder e do saber, que são os grandes objectos de sua vaidade.

    São amantes vigorosos, uma pessoa só não satisfaz um filho de Xangô. Pobre das mulheres cujos maridos são de Xangô. Um filho de Xangô está sempre cercado de muitas mulheres, sejam suas amantes, sejam suas auxiliares, no caso de governantes, empresários e até babalorixás, mas a tendência é que aqueles que decidem ao seu lado sejam sempre homens.

    Os filhos de Xangô são obstinados, agem com estratégia e conseguem o que querem. Tudo que fazem marca de alguma forma sua presença; fazem questão de viver ao lado de muita gente e têm pavor de ser esquecido, pois, sempre presentes na memória de todos, sabem que continuarão vivos após a sua ‘retirada estratégica’.

    Amor e Casamento

    O filho de Xangô não gosta de pessoas pessimistas, ele quer alguém ativo e dinâmico, com vontade de manter a relação nova sempre.

    Se você é incomum, estimulante, sempre notada ou notado quando entra em uma sala, terá grande possibilidade de ser escolhido(a) por ele(a), pois é o filho de Xangô quem escolhe o seu par.

    Encantador e envolvente sabe conquistar, mas o desafio da conquista pode fazer com que ele (a) use a pessoa sem se preocupar com os sentimentos dela. A competição para ele é importante e vencê-la mais prazeroso ainda, o problema é que ele(a) não sabe o que fazer com o troféu e sentir por causa disto frustração no amor.

    Para manter um relacionamento estável com o filho(a) deste Orixá é necessária boa harmonia mental, bom humor, perspicácia e sensibilidade. A vida tem que ser levada com diversão e inovação bem dosadas. O filho de Xangô nem sempre é fiel a companheira, mas sempre se mantém fiel ao casamento, esta instituição e sua função legal e social são extremamente respeitadas por ele.

    Discussões e desentendimentos são comuns numa ligação com um(a) filho(a) de Xangô, ele não gosta de ser cobrado ou vigiado, embora considere seus esses direitos, é zeloso com o que considera seu e não aceita traições.

    Quando mais maduro e vivido torna-se muito mais estável e sincero, é nesta fase da vida que suas relações tornam-se duradouras.

    Trabalho e Dinheiro

    Sua vida profissional começará cedo, tem a sua disposição carreiras que o coloquem em contato com o público, tais como, vendas, política, advocacia e tudo que seja ligado à justiça, mercado financeiro e administração de bens de terceiros também lhe cabem.

    Mas, qualquer que seja a atividade ele(a) lutará pra ter reconhecimento e destaque.

    Embora seja desorganizado é exigente e rigoroso com seus comandados, que geralmente são leais e produtivos, pois apesar de sua severidade sabe como premiar e motivar aqueles que rendem bem. É crítico, mas faz as suas observações abertamente e com a mesma sinceridade com que critica distribui elogios a quem os mereça.

    Não gosta de projetos a longo prazo pois se impacienta com a espera por resultados, é honesto, esperto e rápido, mas sempre fará tudo as claras, cumprindo sempre com sua palavra.

    O filho de Xangô é protegido pela sorte com S maiúsculo, quando tudo parece dar errado no fim o sucesso baterá a sua porta. O problema para ele é saber conservar o que conquista, já que gasta demais com coisas que não constituirão reserva patrimonial.

    Saúde

    As áreas mais sensíveis para um filho de Xangô, aquelas que ele precisa atender para não ter problemas de saúde são: os quadris, os pulmões, o fígado e os intestinos.

    A estafa por excesso de serviço pode comprometer e muito seu desempenho profissional, seus hábitos alimentares também comprometem sua saúde fragilizando seu fígado e intestinos.

    Esses desequilíbrios alteram seu desempenho profissional, seu temperamento otimista e entusiasmado, tornando-o pouco inspirado em suas ações e impaciente com a família.O Homem de Xangô

    Este homem é um entusiasmado e idealista, tem capacidade de reunir uma multidão em seu redor, seu otimismo cativa as pessoas e as estimula. Cedo se tornará independente de sua família. Trabalhando muito com honestidade conquistará tudo o que merece amparado pela sorte com que seu Orixá lhe abençoa.

    Quando as coisas não saem como ele deseja, não se deixa prender pelo desânimo, mesmo tendo que alterar seus planos iniciais, não deixa de acreditar que tudo vai mudar para melhor e quase sempre muda mesmo!

    Sua franqueza lhe traz inimizades ou provoca situações embaraçosas, mas ele nunca fala para ferir. Ser franco em excesso é um defeito que deve ser considerado por ele.

    Gostam das florestas, dos rios, das montanhas e dos desertos. As pedras são o elemento do qual ele pode se servir para recuperar as forças.

    As extravagâncias deste filho estão ligadas ao seu prazer em usufruir das coisas boas que a vida lhe oferece. Convém a ele equilibrar suas despesas com poupança, pois é comum o filho de Xangô ser obrigado a viver uma velhice muito mais modesta do que sua vida na juventude. Manterá quando maduro e na velhice uma aura de juventude, pois conservará seu otimismo através dos anos.

    A Mulher de Xangô

    Excelente companheira, com forte tino comercial, amante da natureza e da vida ao ar livre, atende sua casa com competência e é uma fonte renovadora com seu eterno positivismo.

    Ao contrário dos homens de Xangô, as mulheres regidas por esse Orixá são muito fiéis no amor. Tem paixões honestas e rápidas, mas quando se decide por um companheiro será de uma lealdade a toda prova. Seu companheiro deverá compartilhar com ela sua alegria de viver, a vida ao lado dela é bastante movimentada, com atividades sociais e esportivas bastante intensas.

    É sincera, mas nem sempre suas observações são cautelosas, fala sem pensar e isto pode lhe criar situações embaraçosas já que alguém poderá se sentir ofendido com comentários impensados, porém nunca intencionais.

    Com o tempo e a maturidade aprenderá a ser mais diplomática e a medir mais suas palavras.

    De personalidade forte e independente a mulher filha de Xangô, não gosta de ser mandada, às vezes precisa de um pulso firme para ser controlada.

    De temperamento sincero e ingênuo pode ser vítima de desilusões desde cedo, o que forjará uma atitude de desconfiança em relação aos homens.

    Detesta serviço doméstico, mas será boa dona de casa, pois odeia mais desorganização e sujeira, um ambiente limpo e bonito a faz se sentir muito bem.

    Com os filhos é mais companheira que educadora, dela eles recebem estímulos, aprenderão a ser francos, otimistas e honestos, mas sua disciplina deixará a desejar.

     

    África

    Como personagem histórico, Xangô teria sido o terceiro Aláàfìn Òyó, “Rei de Oyo”, filho de Oranian e Torosi, a filha de Elempê, rei dos tapás, aquele que havia firmado uma aliança com Oranian.

    Shango, no seu aspecto divino, permanece filho de Oranian, divinizado porém, tendo Yemanjá como mãe e três divindades como esposas:Oyá, Oxum e Obá.

    Shango orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Por esse motivo, a morte pelo raio é considerada infamante. Da mesma forma, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de xangô.

    • Sacerdote de Sango – Magba
    • Sacerdotisa de Sango – Iya Magba
    • Atabaque de Sango – Ilu bata
    • Toque favorito – Alujá
    • Fruto favorito – Orogbo
    • Bichos – Akunko, Agutan, Ajapá
    • Comida - Amalá

    Foi ele quem criou o culto de Egungun, sendo ele o único Orixá que exerce poder sobre os mortos. Xangô é a roupa da morte, por este motivo não deve faltar nos Egbòs de Ikù e Egun, o vermelho que lhe pertence. Ao se manifestar nos Candomblés, não deve faltar em sua vestimenta uma espécie de saieta, com cores variadas e fortes, que representam as vestes dos Eguns.

    Itan

    Xangô criador de Culto a Egungun

    Xangô é o fundador do culto aos Eguns, somente ele tem o poder de controlá-los, como diz um trecho de um Itã:

    “Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com Xangô a frente, as Iyámi Ajé fizeram roupas iguais as de Egungun, vestiram-na e tentaram assustar os homens que participavam do culto, todos correram mas Xangô não o fez, ficou e as enfrentou desafiando os supostos espíritos. As Iyámis ficaram furiosas com Xangô e juraram vingança, em um certo momento em que Xangô estava distraído atendendo seus súditos, sua filha brincava alegremente, subiu em um pé de Obi, e foi aí que as Iyámis Ajé atacaram, derrubaram a Adubaiyani filha de Xangô que ele mais adorava. Xangô ficou desesperado, não conseguia mais governar seu reino que até então era muito próspero, foi até Orunmilá, que lhe disse que Iyami é quem havia matado sua filha, Xangô quiz saber o que poderia fazer para ver sua filha só mais uma vez, e Orunmilá lhe disse para fazer oferendas ao Orixá Iku (Oniborun), o guardião da entrada do mundo dos mortos, assim Xangô fez, seguindo a risca os preceitos de Orunmilá.

    Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para sí o controle absoluto dos mistérios de Egungun (ancestrais), estando agora sob domínio dos homens este culto e as vestimentas dos Eguns, e se tornando estritamente proibida a participação de mulheres neste culto, caso essa regra seja desrespeitada provocará a ira de Olorun. Xangô , Iku e dos próprios Eguns, este foi o preço que as mulheres tiveram que pagar pela maldade de suas ancestrais.”

    Brasil

     

     

    Xangô - escultura deCarybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia,BrasilXangô foi o quarto rei lendário de Oyo (Nigéria, África), tornado Orixá de caráter violento e vingativo, cuja manifestação são o fogo, o Sol, os Raios, as Tempestades e os trovões. Filho de Oranian, teve várias esposas sendo as mais conhecidas: Oyá, Oxum e Obá. Xangô é viril e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Sua ferramenta é o Oxê: machado de dois gumes.

    Enquanto Oxossi é considerado o Rei da nação de ketu, Xangô é considerado o rei de todo o povo yorubá. Orixá do fogo, dos raios e das tempestades, Xangô foi um grande rei que unificou todo um povo. Foi ele quem criou o culto de Egungun, muitos Orixás possuem relação com os Egunguns mas, ele é o único Orixá que, verdadeiramente, exerce poder sobre os mortos, Egungun. Xangô é a roupa da morte, Axó Iku, por este motivo não deve faltar nos Egbòs de Ikù e Egun, o vermelho que lhe pertence. Ao se manifestar nos Candomblés, não deve faltar em sua vestimenta uma espécie de saieta, com cores variadas e fortes, que representam as vestes dos Eguns

    Xangô era forte, valente, destemido e justo. Era temido, e ao mesmo tempo adorado. Comportou-se em algumas vezes como tirano, devido a sua ânsia de poder, chegando até mesmo a destronar seu próprio irmão, para satisfazer seu desejo. Filho de Yamasse (Torosi) e de Oraniã, foi o regente mais poderoso do povo yorubá. Ele também tem uma ligação muito forte com as árvores e a natureza, vindo daí os objetos que ele mais aprecia, o pilão e a gamela; o pilão de Xangô deve ter duas bocas, que representam a livre passagem entre os mundos, sendo Xangô um ancestral (Egungun). Da natureza, ele conseguiu profundos conhecimentos e poderes de feitiçaria, que somente eram usados quando necessário. Tem também uma forte ligação com Oxumaré, considerado por ele como seu fiel escudeiro.

    Xangô é cultuado no Brasil, sob 12 (doze) qualidades. Vale salientar, que muitos seguem cegamente as ditas qualidades de Xangô da Bahia, e não é bem assim, por exemplo, Airá é um outro Orixá que não se dá com Xangô.Reza a lenda que Ayra era muito próximo de Xango, e quando Oxalufã, em visita ao reino de Xango, foi erroneamente confundido com um ladrão, teve suas pernas quebradas e foi preso. Uma vez Xango percebendo o engano, mandou que o tirassem da prisão, o limpassem e dessem a ele vestimentas condizentes com a grandiosidade de Oxalufã, porém Oxalufã estava viajando e teria ainda outros lugares para ir. Por ser muito velho e agora com as pernas tendo sido quebradas, a locomoção havia sido afetada, fazendo que Oxalufã andasse curvado e muito vagarosamente. Xangô então mandou que Ayrá levasse Oxalufã nas costas até a próxima cidade. Ayrá, percebendo ali a sua grande oportunidade, durante o caminho se voltou contra Xangô, falando a Oxalufã que Xango sabia que ele estava preso, acabando por ganhar a confiança de Oxalufã, que o tomou para si; razão pela qual Ayrá usa branco, mas nao é um fum-fum. Xangô que nao suporta traições se irritou com a atitude de Ayrá cortando relações com ele, desde então eles jamais devem ser cultuados juntos ou mantidos na mesma casa.

    As Qualidades de Xangô

    As qualidades de Xangô são estas:

    • Afonjá - Afonjá, o Balé (governante)da cidade de Ilorin. Afonjá era também Are-Ona-Kaka-n-fo, quer dizer líder do exército do império. Segundo a história de Oió, no início do século dezenove, Oió era governada pelo rei Aolé, ele possuía aliados que eram espécies de Generais, que lhe davam todo o tipo de apoio mantendo assim o podes absoluto sobre o Reino Iorubá e os reinos anexados. Mas um dia um desses generais resolveu se rebelar contra Oió e se unir com os inimigos, esse general se chamava Afonjá que era conhecido como Kakanfo de Ilorin. Declarou-se independente de Oió. Com isso o Rei de Oió Aolé se envenenou para não ver o desmembramento do Império. Afonjá traíu o Império Iorubá, mas quando os rebeldes assumiram o poder Afonjá foi decaptado pelo seu novo aliado. Este alegou que se um homem traíu seu antigo rei ele voltaria a trair tantos outros.
    • Obá Kosso - Título que Xangô recebe ao fundar a cidade de Kossô nos arredores de Oió, tornando-se seu Rei. Título dado também a Aganju, irmão gêmeo de Xangô quando de sua chegada em Oió foi aclamado como o Rei Não se Enforcou, Obá Kô Sô.
    • Obá Lubê - Título de Xangô que faz referência a todo o seu poder e riqueza, pode ser traduzido como Senhor Abastado.
    • Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô logo após chegar ao apogeu do império, quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana do Deus primordial Jakutá sobre a terra,senhor dos raios, tempestades, do Sol e do fogo em todas as suas formas. Ele acaba por destroir a capital do Reino numa crise de cólera e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra.
    • Obá Ajakà - Também intitulado Bayaniym,” O pai me escolheu “, que faz referência a ele por ser o filho mais velho de Oraniã, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais velho de Xangô.
    • Obá Aganjù - Aganju representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões.
    • Obá Orungã - Filho de Aganju Solá e Iemanjá, Orungan é dono da atmosfera é o ar que respiramos, dono da camada que protege a Terra. Ver mais abaixo.
    • Obá Ogodô - Muito falado também, é apenas o que se diz sobre Xangô, pois, Ogodô é o verbo bocejar. Então, quando está trovejando, o que se diz é que Xangô está bocejando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um título de Xangô.
    • Jakutà ou Djakutà - Jakutá, é a representação da justiça e da ira de Olorun, míticamente Xangô foi iniciado para este Orixá sendo considerado como a forma divina primordial do mesmo. Ele foi enviado em sua forma divina por Olorun para estabelecer a ordem e submeter Oduduá e Oxalá aos planos da criação durante um momento de conflito entre as divindades. É o próprio Xangô.
    • Obá Arainã – Oroinã e Oraniã - Personificação do fogo, o magma do centro da terra é o pai de Xangô e de Aganju em sua forma humana.
    • Olookê - Orixá dono das montanha, em algumas lendas é um dos filho de Oraniã, foi casado com Yemanjá.

    Elementos do culto

    • Saudação: Kawó-Kabiesilé Saudação é a forma com que os Orixas são reverenciados;
    • Cores: Vermelho e Branco ou Vermelho e Marrom ou Marrom e Preto ou Marrom e Branco ou somente Marrom ou vermelho.As cores representam os Orixás, e podem variar segundo a linha religiosa;
    • Dia da Semana: Quarta-Feira;
    • Elementos: Fogo, Vulcões, Tempestades, Sol, Trovões, Terremotos, Raios, criador do Culto de Egungun, senhor dos mortos, desertos e formações rochosas;
    • Elemento Livro: os livros representam Xangô porque este orixá está ligado as questões da razão, do conhecimento e do intelecto. Bem como a Justiça e o Direito;
    • Ferramenta: Oxê, machado duplo de dois cortes laterais feito e esculpido em madeira ou metal;
    • Pedra: Meteorito;
    • Domínios: Justiça, Poder Estatal, Questões Jurídicas, Pedreiras;
    • Oferendas: Amalá, cágado, carneiro, e algumas vezes cabrito. Gosta de Orobô, mas recusa Obi (noz de cola), ao contrário dos demais Orixás;
    • Dança: Alujá, a roda de Xangô. São vários toques que falam de suas conquistas, seus feitos, suas mulheres e seu poder e domínio como Orixá.
    • Animais associados a Xangô: Tartaruga, Falcão, Águia, Carneiro e Leão.

    Cuba

    Changó (em português, Xangô) é uma das deidades da religião yorubá. Na Santeria sincretiza com S.António

    Resumo

    Changó é um dos mais populares Orishas do panteão Yoruba. É considerado Orisha dos trovões, dos raios, da justiça, da virilidade, da dança e do fogo. Foi em seu tempo um rei tirano, guerreiro e bruxo, quem por equívoco destruiu sua casa e a sua esposa e filhos e logo se converteu em Orisha.

    Orisha da justiça, da dança, da força viril, dos trovões, dos raios e do fogo, dono dos tambores Batá, Wemileres, Ilú Batá o Bembés, da festa e da música; representa a necessidade e a alegria de viver, a intensidade da vida, a beleza masculina, a paxão, a inteligência e as riquezas

    O Orisha

    Changó é chamado Yakutá (o lançador de pedras) e Obakosso (rei de Kosso). Foi o quarto Rey de Oyo e também o primeiro awó, trocou o ashe (axé) da adivinhação com Orunmila pelo da dança, é dono também dos tambores Batá, Wemileres, Ilú Batá o Bembés.

    Família

    Foi esposo de Obbá, Oyá y Oshún. Foi filho de Obbatala e Aggayu Solá, mas em outros caminhos se registra como de Obbatalá Ibaíbo eYembó ou de Obbatalá e Oddua, mas em todos os caminhos considera-se criado por Yemaya e Dadá. Irmão do último, Oggun, Osun,Eleggua e Oshosi

    Oferendas

    As oferendas a Changó incluem amalá, feito a base de farinha de milho, leite e quimbombó (quiabo), bananas verdes, banana indio, otí (água ardente), vinho tinto, milho tostado, cevada, alpiste, etc. Imola-se carneiros, galos, codornas, tartarugas, galinha de guiné, pombas, etc

    Pataki (Itan) de Changó

    Furioso com os seus descendentes ao saber que Oggún havia querido ter relações com sua própria mãe, Obatalá ordenou executar a todos os varões. Quando nasceu Changó, Elegguá (seu irmão) levou-o escondido para sua irmã mais velha, Dadá, para que o criasse. Em pouco tempo nasceu Orula, o outro irmão, Elegguá, também temeroso da ira de Obatalá, o enterrou ao pé de uma árvore e lhe levava comida todos os dias. O tempo passou e um belo día Obatalá caiu enfermo. Elegguá buscou rápido a Changó para que o curasse. Logo que o grande médico Changó curou seu pai, Elegguá aproveitou a ocasião para implorar de Obatalá o perdão de Orula. Obatalá cedeu e concedeu o perdão. Changó cheio de alegria cortou a árvore e dela entalhou um belo tabuleiro e junto com ele, deu a seu irmão Orunmila o dom daadivinhação. Desde então Orunmila diz: “Maferefum (benção) Elegguá, maferefum Changó, Elegbara”. Também pela mesma razão a ékuele (moeda usada na Guiné Equatorial) de Orunmila leva na soldadura um fragmento do colar de Changó (branco e vermelho) por uma ponta. Desde então Orunmila é o adivinhador do futuro como interprete do oráculo de Ifá, dono do tabuleiro e conselheiro dos homens.

    Referências

    • Cantiga de Xangô 14 – Oba Sarewa
    • Reginaldo Prandi – Mitologia dos Orixás. Companhia das Letras.
    • Gisele Cossard – Awô, O mistério dos Orixás. Editora Pallas.
    • VERGER, Pierre Fatumbi, Orixás, 6.ed., Corrupio, 2009.

     

     

     

    Xangô, Shango ou Sango, é Orixá, de origem Yorubá. Seu mito conta que foi Rei da cidade de Oyo, identificado no jogo do merindilogun pelos odu obará, ejilaxeborae representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba xango.

    Pierre Verger dá como resultado de suas pesquisas que: Shango ou Xangô, como todos os outros imolè (orixás e ebora), pode ser descrito sob dois aspectos:histórico e divino.

     

     

     

    Características dos Filhos de Xangô 

    É muito fácil reconhecer um filho de Xangô apenas por sua estrutura física, pois seu corpo é sempre muito forte, com uma quantidade razoável de gordura, apontando a sua tendência à obesidade; mas a sua boa constituição óssea suporta o seu físico avantajado.Com forte dose de energia e auto-estima, os filhos de Xangô têm consciência de que são importantes e respeitáveis, portanto quando emitem sua opinião é para encerrar definitivamente o assunto. Sua postura é sempre nobre, com a dignidade de um rei. Sempre andam acompanhados de grandes comitivas; embora nunca estejam sós, a solidão é um de seus estigmas.

    Conscientemente são incapazes de serem injustos com alguém, mas um certo egoísmo faz parte de seu arquétipo. São extremamente austeros (para não dizer sovinas), portanto não é por acaso que Xangô dança alujá com a mão fechada. Gostam do poder e do saber, que são os grandes objetos de sua vaidade.

    São amantes vigorosos, uma pessoa só não satisfaz um filho de Xangô. Pobre das mulheres cujos maridos são de Xangô. Um filho de Xangô está sempre cercado de muitas mulheres, sejam suas amantes, sejam suas auxiliares, no caso de governantes, empresários e até babalorixás, mas a tendência é que aqueles que decidem ao seu lado sejam sempre homens.

    Os filhos de Xangô são obstinados, agem com estratégia e conseguem o que querem. Tudo que fazem marca de alguma forma sua presença; fazem questão de viver ao lado de muita gente e têm pavor de ser esquecido, pois, sempre presentes na memória de todos, sabem que continuarão vivos após a sua ‘retirada estratégica’.

 

O Filho de Xangô é, por excelência, calmo e muito ponderado. Costuma pesar os fatos com muito cuidado, procurando sempre pôr panos quentes em qualquer disputa. Só toma decisões depois de pesar e analisar todos os ângulos dos problemas apresentados, procurando ser o mais justo possível. Dedica-se de corpo e alma a tudo o que se propõe a fazer, mas desilude-se com muita facilidade também. É sonhador por excelência, acha sempre que tudo dará certo, deixando-se levar, com muita freqüência, pela ilusão e pelo sonho. Sempre procura apresentar seus propósitos e planos de maneira mais bonita, mais enfeitada, o mais claro possível, sem observar o que há de viável neles. Nunca procura ver se há realismo no que se propõe a fazer. Os Filhos de Xangô são capazes, geralmente, de grandes sacrifícios, mas aborrecem-se profundamente se algo que programaram não dá certo. Não admitem mudanças de programação, não só quando dependem deles a realização do plano programado. Costumam ficar roendo muito o que lhes acontece, ou o que não se realizou com queriam. Separam, com muita freqüência, a realidade de si, levando seus pensamentos para altas esferas. Por serem muito honestos, magoam-se com muita facilidade pela ingratidão das pessoas, achando que todo o mundo tem obrigação de ser honesto e preciso em suas decisões. A Filha de Xangô, geralmente, é muito crédula, acredita em tudo o que lhe dizem. Magoa-se profundamente por coisas que não tenha feito ou que tenham dito que ela fez. Guarda mágoas profundas, mas não consegue guardar raiva. Em relação ao lar, não gostam de sair de casa, preferem o aconchego do lar e são excelentes mães de família, mantendo o lar em perfeita harmonia, não permitindo desavenças entre os familiares, dando possibilidades a todos de se defenderem, sempre que for necessário.

 

  • Qualidades do Orixá Sango

     

    Suas cores são o vermelho e branco

    Sua saudação é: Kawó kabiyèsílé! – Venham ver o Rei descer sobre a terra!

    Em sua dança, o alujá, Xangô brande orgulhosamente seu oxé e assim que a cadência se acelera, ele faz um gesto de quem vai pegar num labá (sua bolsa) imaginário, as pedras de raio, e lançá-las sobre a terra. 

  • QUALIDADES 

    1) Dadá 

    2) Afonjá 

    3) Lubé 

    4) Ogodo 

    5) Koso 

    6) Jakuta 

    7) Aganju 

     Baru 

    9) Oloroke 

    10) Airá Intile 

    11) Airá Igbonam 

    12) Airá Mofe ou Adjaos 

    XANGO: AIRÁ (AGOYNHAM); AFONJÁ; AGANJÚ; AGOGO; BARU; ALAFIM,

  • AIRADÁ:Alguns constam ainda Oranian, que seria seu pai; Dadá seu irmão, Aganju um dos seus sucessores, Ogodo que segura dois oxés, sendo o seu èdùn àrà composto de dois gumes e é originário de tapá; Os Airá seriam muito velhos, sempre vestidos de branco e usando segi (contas azuis) em lugar dos corais vermelhos, e seriam originários da região de Savê.

Vejamos aqui como preparar um Comida, Oferenda, Adimu, Agrado a Xangô. É fácil preparar uma comida de Orixá, mas sempre siga atitudes básica na hora do preparo e na hora de Oferecer a comida de Xangô.

1- sempre esteja de corpo limpo e a mente ligada só a coisas boas e ao orixá.

2- se possível peça para alguém já iniciado dentro do Santo, para lhe orientar na hora de fazê-lo.

3 – nunca peça nada de ruim ao Orixá, peça sempre coisas boas e principalmente Xangô é um orixá ligado diretamente a caso de justiça, casos de dívidas, guerras etc. Então é muito importante saber o que está precisando realmente ou o porque você está fazendo esta oferenda.

Obs: Não adianta pedir para o Orixá Ogun que lhe dê um amor, pois Ogun é um orixá Rústico (violento e pouco maliável), que no caso sim seria para pedir ao Orixá Oxun (que é doce, encantadora, amável) que lhe de amor em sua vida. Entenda bem, pedir amor não significa pedir uma pessoa em particular para o Orixá. Evite pedir certo tipos de coisas para o seu orixá, lembre-se ele é sagrado.

 

Amalá para Xangô. 

Ingredientes da comida de Xangô: 

- 500gr. de quiabo 

- 01 rabada cortada em doze pedaços 

- 01 cebola 

- 01 vidro de azeite de dendê 

- 250g. de fubá branco 

 

Modo de preparar o Amalá de Xangô: Cozinhe a rabada com cebola e dendê. Em uma panela separada faça um refogado de cebola dendê, separe 12 quiabos e corte o restante em rodelas bem tirinhas, 

junte a rabada cozida .Com o fubá, faça uma polenta e com ela forre uma gamela, coloque o refogado e enfeite com os 12 quiabos enfiando-os no amalá de cabeça para baixo.

As datas são determinadas pelo sincretismo religiosoentre os santos da igreja católica e os orixás docandomblé.

Xangô é o senhor dos raios, trovões, cargas elétricas e do fogo.

É um orixá viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores.

Xangô, o Senhor da Justiça

Xangô é implacável quando aplica castigos. Seu raio é visto como castigo que fulmina os que não passaram pelo julgamento do senhor supremo da justiça. Da mesma forma, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela fúria de Xangô.

Xangô pode ser um forte aliado em processos que estejam retidos em tribunais, onde ajustiça seja aplicada corretamente, pois ele fará um exaustivo julgamento e todos os prós e os contras serão pesados por este sábio juiz.

Para aqueles que tem problemas na justiça este é o melhor dia para fazer oferendas esimpatias ao “Senhor da Justiça” pedindo misericórdia e ajuda nos processos judiciais.

Oferenda de Xangô para resolver processos na justiça

Ingredientes:

  1. 500 gramas de feijão fradinho (crú)
  2. 08 quiabos (inteiros, crús, lavados e secos)
  3. 04 velas brancas
  4. 04 velas vermelhas
  5. 08 palmas brancas (flores)
  6. 01  lata de cerveja escura (caracu)
  7. 08 folhas de couve com os talos
  8. azeite de dendê para regar

Se possível fazer a oferenda em uma pedreira, próximo a uma cachoeira, em uma mata aos pés de uma árvore, no jardim de uma praça ou no jardim de sua casa. Sempre observando o cuidado com as velas para não provocar incêndios.

Modo de fazer:

  • A couve servirá de prato para a oferenda. Colocar as folhas de couve de forma circular com os cabos para fora e colocar ao centro o feijão fradinho, com os quiabos dispostos em círculo sobre o feijão.
  • Despejar uma boa quantidade de dendê sobre o feijão e os quiabos. Abrir a lata de cerveja (não deve estar gelada) e despejar ao redor até o fim e recolher a lata para o lixo.
  • Colocar as palmas (flores) ao redor sobre a cerveja derramada no chão. Em volta de tudo colocar as velas intercalas pelas cores branca e vermelha.
  • Acender as velas ao redor da oferenda firmando o pensamento em seus pedidos para o senhor da justiça.

No caso de fazer a oferenda em seu jardim, deixar 2 dias e despachar tudo no lixo. Fazer aoferenda antes das 10 da manhã ou após às 18 horas e considerar estes horários para a retirada do jardim.

Saudação a Xangô – Kawó-Kabiesilé!

 

Oferenda 1

Elementos:

 

1 kg de quiabos crus

azeite de dendê para regar

2 cebolas, cortadas em fatias no sentido do comprimento

4 velas( número 0 ou 1, na cor marrom)

4 velas (número 0 ou 1, na cor branca)

8 suportes de alumínio para as velas (tipo forminha de empadinha)

7 folhas de couve, arrumadas em círculos com os cabos para fora

1 garrafa ou lata de cerveja preta (sem gelar) 1 coité para por a cerveja

 

Entrega: coloque os quiabos no centro do círculo de folhas de couve, enfeite

com as cebolas e regue com o dendê , abra a cerveja e coloque no coité,

acenda as velas, espere queimar, recolha a embalagem da cerveja e as forminhas,

junto com sacos plásticos e leve embora.

Oferenda 2

Elementos:

 

3 frutas do conde (ou cajá)

3 kiwis

3 cachos de uvas (de cor vinho)

1 garrafa pequena de cerveja – 1 coité para por a cerveja

4 velas na cor marrom (número 0 ou 1) – 4 forminhas de metal (tipo empadinha)

4 velas na cor branca (número 0 ou 1) – 4 forminhas de metal (tipo empadinha)

7 folhas de couve para servirem de base.

Arrume as 7 folhas de couve em forma de círculo, com os cabos para fora, coloque as frutas no centro, abra a cerveja e coloque no coité, acenda as velas e espere queimar, recolha as forminhas, garrafa, etc.

Oferenda 3

Elementos:

 

500g de castanhas do pará (sem cascas)

500g de grão de bico (apenas escaldado em água fervente e escorrido)

4 cebolas (cortadas em fatias, no sentido do comprimento)

16 folhas de louro (pode ser seco, para enfeitar)

azeite de dendê para regar

1 garrafa pequena de cerveja preta (sem gela) 1 coité para por a cerveja

8 velas( número 0 ou 1, na cor marrom )

7 folha de couve para servirem de base

 

Montagem:

Arrume as 7 folhas de couve em círculos, com os cabos para fora.

No centro coloque as castanhas; em volta destas, faça outro círculo com os grãos de bico; em volta do grão de bico, coloque as fatias de cebola; enfeite tudo com os louros, dispostos também em círculos; regue com o dendê,acenda a vela.

Oferenda 4

Elementos:

 

7 cajús

7 cajás (ou 7 frutas do conde)

7 quiabos

7 pinhões

7 folhas de couve, para servirem de base

1 cerveja preta para regar as frutas – NÃO PRECISA COITÉ, a cerveja é para regar

7 velas (número 0 ou 1 na cor marrom)

Arrumar as folhas de couve, depositar as frutas de modo estético, sempre preferindo as arrumações circulares (não cozinhar os pinhões, nem os quiabos), regar com a cerveja preta, acender as velas.

Oferenda 5

Elementos:

 

500g de grão de bico (apenas escaldados em água fervendo e escorridos)

7 quiabos (sem cozinhar ou escaldar)

21 azeitonas pretas

4 cebolas (cortadas em fatias,no sentido do comprimento)

azeite de dendê para regar

1 cerveja preta pequena (sem gelar) 1 coité para por a cerveja

7 velas( núnero 0 ou 1, na cor marrom )

7 folhas de couve para servir de base

Um Galo Para Xangô Airá

 

Local: Pedreira 

Horário: 18:00 horas 

Dia da Semana: Quarta-Feira.

 

Material Necessário: 

01 frango branco novo, 12 quiabos, 01 cebola, camarão seco, azeite doce e 06 acaçás brancos.

Modo de Fazer: Sacrificar o frango, tirar as tripas e limpar bem o frango com os Axés, depois colocar os miúdos dentro da barriga do frango, junto com os quiabos e a cebola e, bastante camarão. Fazer uns espetos e fechar o frango com eles. Colocar para cozinhar, depois de cozido, passar azeite doce até ficar dourado. Oferecer o galo e os acaçás.

Obs: Para que este trabalho saia, é necessário que se leve um fogareiro para a pedreira e as panelas.

 

Oferendas a Xangô

Material: 12 quiabos; mel de abelhas; azeite de oliva; água; 1 tigela branca.

Modo de fazer: Corte os quiabos em rodelas finas, coloque na tigela com água, ponha um pouco de mel e um pouco de azeite por cima e mexa com as mãos até que se forme uma baba viscosa, enquanto estiver amassando com as mãos vá pedindo o que se quer à Xangô, Depois coloque em um lugar alto .

 

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