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Logunedé
Logunedé

Logunedé

por Ogum Exu Bará Xoroquê, quinta, 1 de setembro de 2011 às 06:26
 

Logunedé ou Logun Ede, do iorubá Lógunède, é um orixá africano que na maioria dos mitos costuma ser apresentado como filho de OxumIpondá e Oxóssi Inlè ou Érinle. Segundo as lendas, vive seis meses nas matas caçando com Oxóssi e seis meses nos rios pescando com Oxum. É cultuado na nação Ijexá como sua mãe, mas também nas nações Ketu e Efan, sendo o seu culto muito difundido no Rio de Janeiro.

 


No entanto, existem outras versões acerca de sua filiação. Se na maioria dos mitos, Logunedé surge como filho de Oxum e Oxóssi, em outros, um pouco mais raros, aparece como filho de Ogun e Iansã. Há, ainda, histórias que contam a lenda de Logunedé como filho desses quatro Orixás, apresentando-o como nada mais, nada menos que uma representação dos Orixás Gêmeos, Ibeji.

Simultaneamente caçador e pescador, Logunedé é o herdeiro dos axés de Oxum e Oxóssi que se fundem e se mesclam como mistério da criação, trata-se de um orixá que tem a graça, a meiguice e a faceirice de Oxum à alegria, à expansão de Oxóssi. Se Oxum confere a Logunedé axés sobre a sexualidade, a maternidade, a pesca e a prosperidade, Oxóssi lhe passa os axés da fartura, da caça, da habilidade, do conhecimento.

Essa característica de unir o feminino de Oxum ao masculino de Oxóssi, muitas vezes o leva a ser representado como uma criança, um menino pequeno ou adolescente, formando mais uma tríade sagrada naHistória das religiões. Com Logunedé, completa-se o triângulo iorubá pai, mãe e filho que também se repete nas trilogias católica (Pai, Mãe e Espírito Santo), egípcia (Ísis, Osíris e Hórus), hindu e tantas outras.

Como símbolo da pureza, muitas vezes Logunedé também é visto como um ser andrógino. Ao contrário do que muitos pensam, Logun Ede não é de características masculina e feminina, não é bissexual. Na verdade possui uma grande relação com Òsun, sua mãe e com Erinlé, seu pai, trazendo consigo a personalidade desses dois Òrìsà e algumas características marcantes, mas nada que o transforme em um hermafrodita que durante seis meses é Oboró e seis meses Ìyábá como algumas pessoas assim o dizem e usam deste artifício para denotações homossexuais.

Existem templos para Logun Ede em Ilesa, seu lugar de origem, onde em alguns itans é citado como um corajoso e poderoso caçador, que tamanha coragem é relacionada a de um leopardo. Casado com três esposas. De culto diferenciado e totalmente ligado ao culto a Òsun, é um Orisa de extremo bom gosto. Seus objetos devem permanecem junto aos assentos de Osun e sempre quando agradado devemos agradar sua mãe. Tem predileção ao dourado, é um Orisa muito vaidoso, é considerado o mais elegante de todos os Orisas.

De Òsun, sua mãe, Logun Ede herdou o lado belo e vaidoso. Pois Òsun lança mão de seu dom sedutor para satisfazer a ambição de ser a mais rica e a mais reverenciada. Deusa da fertilidade, na Nigéria é dela o rio que leva o seu nome e no Brasil dela são as águas doces dos lagos, fontes e rios. Água que mata a sede dos humanos e da terra, que assim se torna fecunda e fornece os alimentos essenciais à vida. Òsun menina dengosa, passando pela mulher irresistível até a senhora protetora, Òsun é sempre dona de uma personalidade forte, que não aceita ser relegada a segundo plano, afirmando-se em todas circunstâncias da vida. Com seus atributos, ela dribla os obstáculos para satisfazer seus desejos.

De Erinlé, seu pai, Herdou o dom da caça pois Erinlé é da família dos Ode e seu símbolo é o ofá, a lança de caça e o ogue. Erinlé é a representação do desenvolvimento do homem, conhece os segredos da caça, também símbolo de prosperidade e formação de comunidades. Ele busca o alimento com coragem e é considerado o guerreiro das matas, é corajoso, viril e Logun-odé tem estas características, é um Òrìsà guerreiro. Mas se, em várias tradições, ele é considerado um orixá masculino, em algumas é confundido com a homossexualidade ou a bissexualidade, o que ocorre quando se interpreta ao pé da letra o mito que afirma viver Logunedé seis meses como homem e seis meses como mulher. Na verdade, a interpretação mais aceita seria que essa se trata de uma metáfora para falar dos axés herdados por ele de seus pais, Oxum e Oxóssi.

Após ser abandonado e viver com Ogum, aprende com ele as artes da guerra e da metalurgia. É coroado por Iansã como o príncipe dos Orixás. É amigo íntimo de Yewá, seriam eles os Orixás que se complementam, considerados o par perfeito.

Num mito raro, Logunedé se perde no caminho entre as casas de Oxum e Oxóssi, é encontrado pelo velho Omolu que o ampara e protege. Com Omolu, Logunedé aprende a arte da cura e a feitiçaria. O seu primeiro nome, Logun, no Brasil se mesclou ao segundo, Edé, nome da cidade iorubá na qual o seu culto se fortaleceu, formando Logunedé. Logun pode ser uma abreviatura de Ologun que, em iorubá, quer dizerfeiticeiro.

Então, feiticeiro, caçador, pescador, príncipe guerreiro, esses são alguns títulos, alguns epítetos dados à Logunedé. Para Mãe Menininha do Gantois, "Logun é santo menino que velho respeita".

Costuma ser cultuado no candomblé, mas não na umbanda.

Características

Logun-Edé é o Orixá originado do encanto, ou encantamento de Osossi e Osun. Divindade dos rios, senhor da pesca. Logun-Edé vive seis meses com o pai, Osossi, na caça e seis meses com a mãe, Osun, na água doce. Ambos ensinariam a Logun-Edé a natureza dos seus domínios.

Logun-Edé não é um Orixá “metá-metá”, ou seja, um Orixá de dois sexos, embora divida o tempo com os pais, Logun-Edé é um Orixá masculino. Ele é a beleza em pessoa, o encanto dos jovens, o namoro, o flerte. Rege a ingenuidade do jovem, a adolescência, a beleza adolescente. O seu encanto está no primeiro beijo, no primeiro abraço, no primeiro carinho. Está presente no brilho do olhar, no perfume das flores e numa paisagem singela. É também o deus da arte, o príncipe do que é belo, das águas doces, da caça, da alegria.

Logun-Edé está encantado nos pequenos animais, como o coelho, o porquinho-da-índia e os pequenos pássaros, no mato baixo, nas matas pouco densas e principalmente nos rios, sua morada predileta. Está ligado às artes de pintar, esculpir, escrever, dançar, cantar; como o seu pai Osossi e ligado ao banho, pois também é filho de Osun, deusas das águas doces.

 

 

Dia da semana: Quinta-feiraCores: Azul Turquesa e Amarelo OuroSaudação: Logun ô Akofá!Elementos: Água (de Rios e Cachoeiras) e Terra (Floresta)Domínios: Riqueza, Fartura e BelezaInstrumentos: Balança, Ofá (arco), Abebè (espelho) e Cavalo-Marinho

Logun Edé é o Orixá da riqueza e da fartura, filho de Oxum e de Oxóssi, deus da guerra e da água. É, sem dúvida, um dos mais bonitos orixás do Candomblé, já que a beleza é uma das principais características dos seus pais.Caçador habilidoso e príncipe soberbo, Logun Edé reúne os domínios de Oxóssi e de Oxum, e quase tudo que se sabe a seu respeito gira em torno de sua paternidade.

Apesar da sua história, é preciso esclarecer que Logun Edé não muda de sexo a cada seis meses, ele é um Orixá do sexo masculino. A sua dualidade dá-se a nível comportamental, já que em determinadas ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum, e em outras, sério e solitário como Oxóssi. Logun Edé é um Orixá de contradições; nele os opostos alternam, é o deus da surpresa e do inesperado. Na Nigéria, a cidade de Logun Edé chama-se Ilesa e é uma das mais ricas e prósperas de África, mas o seu culto na região está em via de extinção.

Na África negra, dizem que Logun Edé seria na verdade Ólòlún Ode – o guerreiro caçador - o maior entre todos os caçadores, pai de todos eles, inclusive de Oxóssi. Todavia, não podemos desconsiderar o processo cultural que deu origem ao Candomblé e as diferenças fundamentais que existem entre os cultos aos orixás no Brasil e em África. O Candomblé é um ‘resumo de toda a África mística. Muitos deuses que em África mantinham a sua autonomia, no Brasil foram reunidos num único Orixá e divididos em diversas qualidades.Oxum Yéyé Ipondá e Odé Erinlé são, respectivamente, as qualidades de Oxum e Oxóssi que se consideram os pais de Logun Edé. No Candomblé, Oxóssi e Oxum são os pais de Logun Edé, um deus único que encontra na sua paternidade uma forma de existir e residir, pois o seu culto mantém-se até hoje e é cada vez mais crescente fora de África. Há também quem diga em África que Logun Edé é, na verdade, uma altiva versão masculina da própria Oxum.

A história revela que Oxóssi, feliz pelo filho vindouro, declarou a Oxum o seu amor e lhe pediu a posse do menino:-Oxum, por amor a você, quero que Logun Edé fique comigo, vou ensiná-lo a caçar. Comigo ele aprenderá os segredos da floresta.Mas, Oxum também amava Logun Edé e por maior que fosse seu amor por Oxóssi ela não poderia separar-se de seu filho então declarou:-Logun Edé viverá seis meses com a sua mãe e seis meses com o seu pai, comerá do peixe e da caça. Ele será Oxóssi e será Oxum, mas sem deixar de ser ele mesmo, Logun Edé: uma princesa na floresta e um caçador sobre as ondas!

Características dos filhos de Logun Edé

Os filhos de Logun Edé possuem as características de Oxum, ou seja, narcisismo, vaidade, gosto pelo luxo, sensualidade, beleza, charme e elegância. Tem também características em comum com Oxóssi, ou seja, beleza, vaidade, cautela, objectividade e segurança. No entanto, há características de Logun Edé que não pertencem nem a Oxum nem a Oxóssi. Na verdade, ele reúne o arquétipo de ambos, mas de forma superficial.

A superficialidade é a marca dos filhos de Logun Edé, porque eles, ao contrário dos filhos de Oxóssi e de Oxum não têm certeza do que são nem do que querem. As qualidades de Oxum e de Oxóssi amenizam-se em Logun Edé, mas, em compensação, os defeitos exacerbam-se. Dessa forma, os filhos de Logun Edé são extremamente soberbos arrogantes e prepotentes.

Mas algo não se lhes pode negar: os filhos de Logun Edé são bonitos e possuem um olhar especial, algo que atrai e repele ao mesmo tempo. São do tipo ‘bonitinho mas ordinário’. São mandões, os donos da verdade, os mais belos, cujo ego não cabe em si. O melhor não lhes fazer elogios na sua presença, a não ser que queira ver a sua imensa cauda de pavão abrir em leque. Quando têm consciência de que conseguem controlar os seus defeitos, os filhos de Logun Edé tornam-se pessoas muito agradáveis. Os filhos de Logun Edé não andam! Pairam no ar!

É filho de ÒSÓÒSÌ YBUALAMO e ÒSUN YPONDÀ. Na parte masculina êle veste azul claro e na feminina amarelo ouro. Suas ferramentas ( IBÁ ) levam sete espadas pequenas, amarelas, sete ofas pequenos, amarelos; usa arco e flecha, um leque e uma trombeta ( berrante ) , mas delicado. Seus bichos são o faisão, canário da terra, coelho e periquito. LOGUN não come frangos, e sim galo e galinha garnizé, porco da índia, tatu e bode castrado.

Tudo dêle é dobrado. Êle só responde chorando.

É a divindade das águas doces e do mato baixo.

Sua saudação: LÒGÚN Ó AKOFÀ, quer dizer: Êle é LOGUN, peguemos o arco e a flecha.

QUALIDADES

- EDÈ LOKO

Tem fundamento com ÈSÙ.

- EDÈ YBAYN

Leva carrinhos e bola de gude, pois êle é um recem-nascido.

- APANAN .

Todos comem com ÈSÙ e ÒSÓÒSÌ. Seus fundamentos estão em sua mãe de criação, ONIRA, sem ela LOGUN não caminha. Toda pessoa de LOGUN tem que assentar ONIRA e de ONIRA tem que assentar LOGUN. LOGUNEDE assenta, também, YBUALAMO, YPONDA e OPARÁ.

Logun Edé

 Ao contrário do muitos pensam, Logun edé não possui característicasmasculina e feminina nem é homossexual ou bissexual. Na verdade possui uma grande relação com Oxum, sua mãe, e com Erinlé, seu pai, trazendo com sigo  as características desses dois Orixás e algumas características marcantes, mas nada que o transforme em um hermafrodita que durante seis meses é Aboró e seis meses Iyagbá como algumas pessoas dizem e usam esse artifício para o homossexualismo.

Existem templos para Logun Edé em Ilexá, seu lugar de origem, onde em alguns itans é citado como um corajoso e poderoso caçador, que tamanha coragem é relacionada ao leopardo. De culto diferenciado e totalmente ligado ao culto de Oxum, é um Orixá de extremo bom gosto. Seus objetos devem permanecer junto aos de Oxum e sempre que for agradado ela também deve ser agradada. Tem predileção pelo dourado, é um Orixá vaidoso e é considerado o mais elegante de todos os Orixás.

Cultuado em território Ilexá, mais especificamente na região de Ijexá, Iwô, Oxogbô e em Edé na Nigéria, Edé é a cidade da qual ele herda o nome. Logun é considerado o Príncipe de todos os Orixás, o mais feroz de todos os guerreiros, o mais audaz de todos os caçadores e o mais belo dos belos.

Conhecido em Cuba como Laro ou Larooyê, seu culto em Cuba se perdeu mas no Brasil seu culto é amplamente difundido.

Qualquer oferenda realizada a Logun deve conter instrumentos que façam referência a beleza e a sorte. Logun é filho de Oxun e de Erinlé, de Erinlé herdou o caráter selvagem, a arte da caça, o poder sobre a medicina, a paciência do pescador e a astúcia do caçador, assim como de sua Mãe Oxun, Logun, herdou a beleza, o poder de sedução, o encanto, a doçura, o poder da feitiçaria e a riqueza.

Logun Edé tem estas características, é um Orixá guerreiro, mas a sua característica guerreira é própria, mas não o de guerra no sentido físico da palavra e sim a da luta pela conservação da criação.

 

Conta um antigo itan que todos os Òrìsà estavam reunidos em uma aldeia, e de repente passa a chover muito e a terra começa a afundar causando grande pânico. Todos tentam fazê-la subir novamente mas , ninguém consegue, por último aquele jovem caçador é chamado e usando um poder que herdou da mãe Òsun, logun-odé entoa o Oriki:

"AWO NBE O, AWO NBE O....ARA NBE O, ARA NBE O"

Eis o iniciado, o forte, eis o misterioso, aqui se fez o milagre

 

Tocando o chão com sua flecha, e a terra começa a subir novamente até voltar a sua posição normal, a partir de então, ele passou a ser reconhecido como um grande guerreiro osiwaju Líder entre os Orixás.  

Em Cuba, sempre era citado mas sem mencionar seu verdadeiro nome: O filho perdido de Oxun, muitos afirmam que ele é a contrapartida masculina de Oxun, dizem que Logun e Oxun são personificações da mesma divindade, a masculina e a feminina. Essa comparação é muito comum em Cuba, não só com Oxun e Logum mas com todos os demais Orixás como Olokun e Yemanjá, Obatalá e Oduduá, Obaluaiê e Nanã, Oxóssi e Otin, Oxumarê e Euá, Xangê e Obá, Ogun e Iansã, Exú e Opará, Ossãe e Ajaa, Erinlé e Abatã, Iroko e Apaoka, Oko e Onilé etc.

Este Orixá é chamado em alguns orikis como Omo Aladê ( Príncipe coroado) e Oba l'oguê ( o que se veste bem) dentre seus títulos é chamado de Loci loci, Ibain, Aro aro, estes títulos são mencionados em suas cantigas como complementos de seu nome.

Logun-Edé, chamado geralmente apenas de Logun, é o ponto de encontro entre os rios e as florestas, as barrancas, beiras de rios, e também o vapor fino sobre as lagoas, que se espalha nos dias quentes pelas florestas. Logun representa o encontro de natureza distintas sem que ambas percam suas características. É filho de Oxossi com Oxum, dos quais herdou as características. Assim, tornou-se o amado, doce e respeitado príncipe das matas e dos rios, e tudo que alimenta os homens, como as plantas, peixes e outros animais, sendo considerado então o dono da riqueza e da beleza masculina. Tem a astúcia dos caçadores e a paciência dos pescadores como principais virtudes.

Seu emblema ou ossun são cinco flechas em um mesmo arco que apontam para cima e oito folhas de variadas, suas cores são o azul turquesa de Erinlé e o amarelo ouro de Oxun.

Logun Edé é considerado um Orixá infantil e por sua vez controla o elo central em qualquer união ou fórmula neutra ou resultante é o equilíbrio da natureza, a energia do pêndulo, o equilíbrio do peso e  da força, ação e reação, a oscilação de energia entre as duas polaridades através do controle, a dimensão entre a vida e a morte, entre Orun e Aiê o fator híbrido, é o dono da harmonia, equilíbrio dinâmico, é o Orixá de tudo o que é perfeito e bonito. Logun somente come após Oxun.

Diz o mito que Logun tinha tudo, menos o amor das mulheres, pois mesmo Iansã, quando roubada de Ogum por Xangô, abandona Logun com seu tio, criando assim um profundo antagonismo entre Xangô e Logun, já que por duas vezes Xangô lhe tira a mãe.

 

 

Em outro episódio Logun vai brincar nas águas revoltas (a deusa Obá, também esposa de Xangô) e esta tenta mata-lo como vingança contra Oxum que lhe fizera uma enorme falsidade. Oxum, vendo em seu jogo de búzios o que estava sucedendo com seu filho abandonado, pede a Orunmilá que o salve e este, que sempre atendia às preces da filha de Oxalá, faz uma oferenda a Obá que permite então que os pescadores salvem Logun-Edé, encarregando-o de proteger, a partir daquele dia,os pescadores, as navegações pelos rios e todos os que vivessem à beira das águas doces.

 

 

 

 

Qualidades ou títulos de Logun Edè

Edè Apanan - Todos comem com ÈSÙ e ÒSÓÒSÌ. Seus fundamentos estão em sua mãe de criação, ONIRA, sem ela LOGUN não caminha.

Edè Lokó - Tem fundamento com ÈSÙ.

 

Edè Ibain - É de um outro caçador homenageado e cultuado como Logun, esse caçador inclusive é o verdadeiro proprietário dos chifres tão importantes no culto.

 

Aspectos Gerais

 

DIA: Quinta-feira 

DATA: 19 de abril

METAIS: Ouro e bronze

CORES: Azul-turquesa e Amarelo-ouro

COMIDAS: Axoxó e Omolocum

SÍMBOLOS: Balança, ofá, abebè e cavalo-marinho

ELEMENTOS: Terra (floresta) e água (de rios e cachoeiras)

REGIÃO DA ÁFRICA: Ilesá

PEDRAS: Topázio e Turquesa

FOLHAS: Oripepê e todas as folhas de Oxóssi e Oxum

ODU QUE REGE: Obará

DOMÍNIOS: Riqueza, fartura e beleza

SAUDAÇÃO: Logun ô akofá!!!

Orin de Logun Edé

O igbó ó Logun ó a odè kì igbó nì ó bì igì

Igbó ewé ofà ré nì igbó Logun odè, Logun odè, Logun odé

Ofà ré nì igbó Logun odè.

 

Tradução

 

Oh! floresta, oh! Logun o nosso caçador que está na floresta ele derruba folhas

na floresta com seu arco e flecha, ele está na floresta, o guerreiro caçador seu arco e flecha

estão na floresta, guerreiro caçador.

 

Oríkì fún Lògún Ede

 

 

 

Ganagana bi ninu elomi ninu

 

A se okùn soro èsinsin

Tima li ehin yeye re

Okansoso gudugu

Oda di ohùn

O ko ele pé li aiya

Ala aiya rere fi owó kan

Ajoji de órun idi agban

Ajongolo Okunrin

Apari o kilo òkò tímotímo

O ri gbá té sùn li egan

O tó bi won ti ji re re

A ri gbamu ojiji

Okansoso Orunmila a wa kan mà dahun

O je oruko bi Soponna

Soro pe on Soponna e nià hun

Odulugbese gun ogi órun

Odolugbese arin here here

Olori buruku o fi ori já igi odiolodi

O fi igbegbe lù igi Ijebu

O fi igbegbe lú gbegbe meje

Orogun olu gbegbe o fun oya li o

Odelesirin ni ki o wá on sila kerepa

Agbopa sùn kakaka

Oda bi odundun

Jojo bi agbo

Elewa ejela

O gbewo li ogun o da ara nu bi ole

O gbewo li ogun o kan omo aje niku

A li bilibi ilebe

O ti igi soro soro o fibu oju adiju

Koro bi eni ló o gba ehin oko mà se ole

O já ile onile bó ti re lehin

A li oju tiri tiri

O rí saka aje o dì lebe

O je owú baludi

O kó koriko lehin

O kó araman lehin

O se hupa hupa li ode olode lo

Òjo pá gbodogi ró woro woro

O pà oruru si ile odikeji

O kó ara si ile ibi ati nyimusi

Ole yo li ero

O dara de eyin oju

Okunrin sembeluju

Ogbe gururu si obè olori

A mò ona oko ko n ló

A mo ona runsun rdenreden

O duro ti olobi kò rà je

Rere gbe adie ti on ti iye

O bá enia jà o rerin sún

O se adibo o rin ngoro yo

Ogola okun kò ka olugege li òrùn

Olugege jeun si okurú ofun

O já gebe si orún eni li oni

O dahun agan li ohun kankan

O kun nukuwa ninu rere

Ale rese owuro rese / Ere meji be rese

Koro bi eni lo

Arieri ewo ala

Ala opa fari

Oko Ahotomi

Oko Fegbejoloro

Oko Onikunoro

Oko Adapatila

Soso li owuro o ji gini mu òrún

Rederede fe o ja kùnle ki agbo

Oko Ameri èru jeje oko Ameri

Ekùn o bi awo fini

Ogbon iyanu li ara eni iya ti n je

O wi be se be

Sakoto abi ara fini

 

 

Oríkì para Lògún Ede

 

Um orgulhoso fica infeliz que um outro esteja contente

É difícil fazer um corda com as folhas espinhosas da urtiga

Montado de cavalinho sobre as costas de sua mãe

Ele é sozinho, ele é muito bonito

Até a voz dele é agradável

Não se coloca as mãos sobre o seu peito

Ele tem um peito que atrai as mãos das pessoas

O estrangeiro vai dormir sobre o coqueiro

Homem esbelto

O careca presta atenção à pedra atirada certeiramente

Ele acha duzentas esteiras para dormir na floresta

Acordá-lo bem é o suficiente

Nós somente o vemos e o abraçamos como se ele fosse uma sombra

Somente em Orunmila nós tocamos, mas ele não responde

Ele tem um nome como Soponna /

É difícil alguém mau chamar-se Soponna

Devedor que faz pouco caso

Devedor que anda rebolando displiscentemente

Ele é um louco que quebra a cerca com a cabeça

Ele bate com seu papo numa árvore Ijebu

Ele quebrou sete papos com o seu papo

A segunda mulher diz ao papo para usar um pente (para desinchar o papo)

Um louco que diz que o procurem lá fora na encruzilhada

Aquele que tem orquite ( inflamação dos testículos) e dorme profundamente

Ele é fresco como a folha de odundun

Altivo como o carneiro

Pessoa amável anteontem

Ele carrega um talismã que ele espalha sobre o seu corpo como um preguiçoso

Ele carrega um talismã e briga com o filho do feiticeiro dando socos

Ele veste boas roupas

Com um pedaço de madeira muito pontudo ele fere o olho de um outro

Rápido como aquele que passa atrás de um campo sem agir como um ladrão

Ele destroi a casa de um outro e com o material cobre a sua

Ele tem olhos muito aguçados

Ele acha uma pena de coruja e a prende em sua roupa

Ele é ciumento e anda "rebolando" displicentemente

Ele recolhe as ervas atrás

Ele recolhe as ervas atrás

Ele anda "rebolando" desengonçado para ir ao pátio interior de um outro

A chuva bate na folha de cobrir telhados e faz ruído

Ele mata o malfeitor na casa de um outro

Ele recolhe o corpo na casa e empina o nariz

O preguiçoso está satisfeito entre os passantes

Ele é belo até nos olhos

Homem muito belo

Ele coloca um grande pedaço de carne no molho do chefe

Ele conhece o caminho do campo e não vai lá

Ele conhece o caminho runsun redenreden

Ele está ao lado do dono dos obi e não os compra para comer

O gavião pega o frango com as penas

Ele briga com qualquer um e ri estranhamente

Ele tem o hábito de andar como a um bêbado que bebeu

Sessenta contas não podem rodear o pescoço de um papudo

O papudo come no inchaço de sua garganta

Ele quebra o papo do pescoço daquele que o possui

Ele dá rapidamente crianças às mulheres estéreis

Ele guarda seus talismãs numa pequena cabaça

A noite coisa sagrada, de manhã coisa sagrada /

Duas vezes assim coisa sagrada

Rápido como alguém que parte

A proibição do pássaro branco é o pano branco

Ele mexe os braços fantasiosamente

Marido de Ahotomi

Marido de Fegbejoloro

Marido de Onikunoro

Marido de Adapatila

Bem desperto, ele acorda de manhã já com o arco e flecha no pescoço

Como um louco ele se debate para colocar os joelhos no chão, como o carneiro

Marido de Ameri que dá mêdo

Leopardo de pele bonita

Ele expulsa a infelicidade do corpo de alguém que tem infelicidade

Assim ele diz e assim ele faz

Orgulhoso que possui um corpo muito belo

 

 

 

 

O nome da comida de Logun é Omolokum para Logunedé; 

 

Vejamos aqui os Ingredientes para o preparo da comida de Logun: 

- 500g. de feijão fradinho 

- 500g. de milho 

- 01 cebola 

- 4 ovos 

- azeite de oliva;

Agora aprendendo como preprar a comida do Orixá Logun:

Modo de Preparo: Coloque o feijão fradinho para cozinhar com cebola e azeite de oliva. Em outra panela cozinhe o milho. Depois do feijão fradinho cozido amasse-o bem até formar uma pasta. Em uma travessa coloque o omolokum (massa do feijão fradinho) de maneira que ocupe a metade da travessa e na outra metade coloque o milho cozido, regue com oliva e enfeite o omolokum com os quatro ovos cortados em quatro, e o milho enfeite com côco cortado em tirinhas.

 

 

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