OS KIUMBAS:
Existem casos de médiuns desavisados, não doutrinados, ignorantes e não evangelizados, que abrem as portas da sua mediunidade para a atuação de Kiumbas, verdadeiros marginais do baixo astral, que tudo farão para ridicularizar não só o médium, como o terreiro, bem como a Umbanda.
Em muitas incorporações onde a entidade espiritual ora se faz presente como Guia Espiritual e hora como Guardião, ou é a presença do animismo do médium (arquétipo) ou é a presença de um Kiumba. Vamos estudar e entender a atuação dos Kiumbas, para uma fácil identificação:
O Kiumba nada mais é do que o marginal do baixo astral, e também é considerado um tipo de obsessor. Espíritos endurecidos e maldosos, que fazem o mal pelo simples prazer de fazer, e tudo o que é da luz e o que é do bem querem a todo custo destruir. Esses espíritos, “Kiumbas”, vivem onde conhecemos por “Umbral” onde não há ordem de espécie alguma, onde não há governantes e é cada um por si. Muitas vezes são recrutados através de propinas, pelos magos negros para que atuem em algum desafeto.
Na Umbanda existe uma corrente de luz, denominada de Boiadeiros, que são especializados em desobsessão, na caça e captura desses marginais (os Kiumbas os temem muito), e os trazem até nós para que através da mediunidade redentora possam ser “tratados”, ou seja, terem seu corpo energético negativo paralisado através da incorporação e serem levados para as celas prisionais das Confrarias de Umbanda, onde serão devidamente esgotados em seus mentais e futuramente se transformarão em um sofredor, e ai sim estarão prontos a serem encaminhados aos Postos de Socorros Espirituais mais avançados, pois já se libertaram através do sofrimento, de toda a maldade adquirida.
O processo que devemos realizar para evitar os nossos irmãos “Kiumbas” é o mesmo da obsessão, mas, o processo para “tratá-los” é peculiar a Umbanda e cada caso é analisado particularmente pelos Guias Espirituais que utilizam diversas formas (que conhecemos como arsenal da Umbanda) para desestruturar as manifestações deletérias negativas desses nossos irmãos.
Como identificar um Kiumba incorporado
O que infelizmente observamos na mediunidade de muitos é a abertura para a atuação dos verdadeiros Kiumbas, se fazendo passar por Exus, Pombas Gira ou mesmo Guias Espirituais, trazendo desgraças na vida do médium e de todos que dele se acercam.
Notem bem, que um Kiumba, ser trevoso e inteligente, somente atuará na vida de alguém, se esta pessoa for concomitante com ele, em seus atos e em sua vida. Os afins se atraem.
O médium disciplinado, doutrinado e evangelizado, jamais será repasto vivo dessas entidades. Lembre-se que o astral superior é sabedor e permite esse tipo de atuação e vibração para que o médium acorde e reavalie seus erros, voltado à linha justa de seu equilíbrio e iniciação.
Como os Kiumbas são inteligentes, quando atuam sobre um médium, se fazendo passar por um Guardião, e imediatamente assumem um nome, que jamais será os mesmos dos Guardiões de Lei, pois são sabedores da gravidade do fato, pois quando assumirem um nome exotérico ou cabalístico iniciático de um verdadeiro Guardião, imediatamente e severamente serão punidos.
Por isso vemos, infelizmente, em muitos médiuns, esses irmãos do baixo astral incorporados, mas é fácil identificá-los. Vamos lá:
• Pelo modo de se portarem: são levianos, indecorosos, jocosos, pedantes, ignorantes, maledicentes, fofoqueiros e sem classe nenhuma;
• Quando incorporados: machões, com deformidades contundentes, carrancudos, sem educação, com esgares horrorosos e geralmente olhos esbugalhados. Muitos se portam com total falta de higiene, babando, rosnando, se arrastando pelo chão, comendo carnes cruas, pimentas, ingerindo grandes quantidades de bebidas alcoólicas, fumando feito um desesperado, ameaçando a tudo e a todos. Geralmente ficam com o peito desnudo (isso quando não tiram à roupa toda); utilizam imensos garfos pretos nas mãos.
• Geralmente, nos ambientes em que predominam a presença de Kiumbas, tudo é encenação, fantasia, fofoca, libertinagem, feitiçaria pra tudo, músicas (pontos) ensurdecedoras e desconexas, nos remetendo a estarmos presentes num grande banquete entre marginais e pessoas de moral duvidosa.
• Nesses ambientes, as consultas são exclusivamente efetuadas para casos amorosos, políticos, empregatícios, malandragem, castigar o vizinho, algum familiar, um ex-amigo, o patrão, etc. Os atendimentos são preferenciais, dando uma grande atenção aos marginais, traficantes, sonegadores, estelionatários, odiosos, invejosos, pedantes, malandros, alcoólatras, drogados, etc., sempre incentivando, e dando guarida a tais indivíduos, procedendo a fechamento de corpos, distribuindo “patuás e guias” a fim de protegê-los. Com certeza, neste ambiente estará um Kiumba como mentor.
• Certamente será um Kiumba, quando este pedir o nome de algum desafeto para formular alguma feitiçaria para derrubá-lo ou destruí-lo.
• Os Kiumbas costumam convencer as pessoas de que são portadoras de demandas, magias negras, feitiçarias, olhos gordos, invejas, etc. inexistentes, sempre dando nome aos bois, ou seja, identificando o feitor da magia negra, geralmente um inocente (parente, amigo, pai de santo, etc.) para que a pessoa fique com raiva ou ódio, e faça um contra feitiço, a fim de pretender atingir o inocente para derrubá-lo. Agindo assim, matam dois coelhos com uma cajadada só: afundam ainda mais o consulente incauto que irá criar uma condição de antipatia pelo pretenso feitor da magia, e pelo inocente que pretendem prejudicar.
• Os Kiumbas invariavelmente exigem rituais disparatados, e uma oferenda atrás da outra, todas regadas a muita carne crua, bebidas alcoólicas, sangue e outros materiais de baixo teor vibratório. Atentem bem, que sempre irão exigir tais oferendas constantemente, a fim de alimentarem suas sórdidas manipulações contra os da Luz, e sempre efetuadas nas ditas encruzilhadas de rua ou de cemitério, morada dos Kiumbas.
• Pelo modo de falarem: impróprio para qualquer ambiente (impropérios); É impressionante como alguém pode se permitir ouvir palavrões horrorosos, a guiza de estarem diante de uma pretensa entidade a trabalho da luz.
• Pelas vestimentas: são exuberantes, exigentes e sempre pedem dinheiro e jóias aos seus médiuns e consulentes.
CUIDADO COM OS NOMES USADOS:
Sempre que encontrarem algum espírito incorporado, dizendo-se ser um Guia Espiritual, um Guardião e utilizando algum nome esdrúxulo, que remete a inferioridade, à condição de baixa moral, tenha cuidado;
Com certeza é a presença de um Kiumba, ou é puro animismo do médium.
Exemplos:
No caso de Guardiãs: (Falsas Pomba-Giras)
No caso de Guardião: (Falsos Exús)
Obs: No caso de Exu Omulú, porque será que não existe então um Exu Ogum, Exu Oxossi, Exu Xangô, Exu Oxalá???.
Nesse caso específico, houve uma massificação no sentido de se considerar o Orixá Omulú como Exu, pelo seu campo de atuação, que seria a morte, e ter sua energia ligada pelos encarnados, ao cemitério.
Então observam que a manifestação de uma entidade com nome de Exu Omulú, ou é um espírito atrasado que assim aje (Kiumba), ou é a mente ignorante do médium (animismo).
E assim por diante.
No caso de se passarem por Guias Espirituais, com certeza utilizarão nomes simbólicos que representam condições humanas degradantes, como:
Então. É fácil identificá-los, pois utilizam nomes esdrúxulos, horrorosos, que nos remetem a coisas ruins, e que nada tem há ver com a espiritualidade superior e muito menos com nomes simbólicos que representam os Poderes Reinantes do Divino Criador.
Obs: Dificilmente encontraremos Kiumbas se passando por Caboclos, Pretos Velhos, Crianças ou Linha do Oriente.
Já os Baianos, Boiadeiros, Marinheiros e Ciganos, favorecem aos médiuns incautos a presença de Kiumbas mistificando, pelo fato de terem o arquétipo totalmente desvirtuados pelos humanos.
É só observar. É simples verificar a presença de um Kiumba em algum médium. Tudo o que for desonesto, desamor, desunião, invigilância aos preceitos ensinados pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, personalismos, egocentrismo, egolatrias, sexo, falta de moral, etc., com certeza estará na presença de um Kiumba.
Cuidado meus irmãos. Não caiam nessa armadilha.
Quando um Kiumba se agarra vibratoriamente em um médium, dificilmente largarão aqueles que os alimentam com negatividade, dando-lhes guarida por afinidade.
Segunda Ordem – Bons Espíritos
Características gerais: predominância do espírito sobre a matéria. Desejo do bem. Suas qualidades e seu poder em fazer o bem estão relacionados com o adiantamento que alcançaram, uns tem a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Os mais avançados reúnem o saber às qualidades morais.
Compreendem Deus e o infinito e já desfrutam da felicidade dos bons.
Os bons espíritos classificam-se em quatro grupos principais:
• Espíritos benevolentes – sua qualidade dominante é a bondade.
• Espíritos sábios – são os que se distinguem, principalmente, pela extensão dos seus conhecimentos.
• Espíritos de sabedoria – caracterizam-se pelas qualidades morais da natureza mais elevada.
• Espíritos superiores – reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Sua linguagem não revela, senão benevolência, e é constantemente digna, elevada e freqüentemente sublime. Comunicam-se voluntariamente com aqueles que procuram a verdade de boa fé e que têm alma desligada dos laços terrenos.
Distanciam-se daqueles que se animam só de curiosidade ou que a influência da matéria afasta da prática do bem.
A esta ordem pertencem os espíritos designados pelas crenças vulgares sob o nome de gênios bons, gênios protetores e espíritos do bem.
Na Umbanda são conhecidos como Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Baianos, Boiadeiros, Marinheiros, Ciganos, Sakaangás, Yaras Mirins, Sereias, Povo do Oriente e Guardiões de Lei.
Primeira Ordem – Espíritos Puros
Caracteres gerais – não sofrem influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta em relação aos espíritos de outras ordens.
Primeira classe (classe única) – Percorrem todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeições de que é suscetível a criatura, não têm mais que suportar provas ou expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação (venceram a Roda de Samsara, segundo os Hindus) em corpos perecíveis, é para ele a vida eterna que desfrutam no seio de Deus.
Gozam de inalterável felicidade. São os mensageiros e ministros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção da harmonia universal. Comandam a todos os espíritos que lhe são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e lhes designam as suas missões. Assistir os homens em suas aflições concitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os mantêm distanciados da felicidade suprema é, para eles, uma doce ocupação.
São designados à vezes sob o nome de “anjos”, “arcanjos” ou “serafins”.
Os homens podem entrar em comunicação com eles, mas bem presunçoso seria aquele que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens.
Por Espíritos Puros temos os Guias Espirituais no grau de espíritos ascencionados, que perfazem a direção e a manifestação dos Sagrados Orixás.
Fonte: tópico do fórum da RBU.
Trecho extraído do livro: AS HIERARQUIAS ESPIRITUAIS DE TRABALHO NA UMBANDA – FORMAS DE APRESENTAÇÃO E ATUAÇÃO DOS GUIAS ESPIRITUAIS NA UMBANDA – Pai Juruá – no prelo.
DIVERGÊNCIAS NAS INTERPRETAÇÕES:
A Umbanda reivindica propósitos sempre voltados para o bem, com um discurso claramente cristão. A Quimbanda, embora seus teóricos neguem, é fortemente associada à magia negra, aos trabalhos para o mal e, além de para espíritos humanos desencarnados, como na Umbanda, também se utiliza de seres não-humanos:
- Larvas (criações da mente dos sacerdotes-magistas), demônios (Espíritos obcessores) e elementais.
Nas palavras do místico e escritor José Roberto Romeiro Abrahão (*):
“A Quimbanda é um culto mágico às Entidades malévolas, denominadas Exus, Quimbandeiros… Em geral, na Quimbanda só se trabalha para o mal de alguém ou então para submeter uma pessoa à vontade da outra”